sexta-feira, 1 de abril de 2011

Desculpa, sociedade.

Eu só peço a sociedade que pensem antes de julgar. Nós que deveríamos julga-la. É muito fácil impor limites, e fazer todo mundo acreditar neles. É muito fácil tentar mostrar que o status é mais importante que os sentimentos. Que o amor nunca estará acima dos bens materiais, e que os sonhos são pra gente fraca. E agora, quem irá contra a sociedade? Alguem que está cansado de tentar ser sempre algo a mais na sociedade. Mas pra isso, você não tem que andar na linha nem seguir o padrão. Tem que quebrar as regras, mostrar que não existem limites pra ser o que é. Você mesmo faz o seu padrão. Em uma escala de 0 a 10, o amor estará em primeiro lugar. O resto vem acompanhado. Grite seus sonhos, e repita para si mesmo''tenho uma alma feita de sonhos''. Não aceite rótulos, crie suas expectativas. Mostre que pode ser diferente.

Eterna busca do algo mais.

Eu tenho tudo que eu quero. Talvez tudo que eu preciso. Talvez tudo que alguem queira, e precise. Mas de qualquer forma, sempre falta alguma coisa. Não digo só de bens materiais, nem só de sentimentos, digo de algo a mais, sabe? A gente sempre vai estar buscando uma forma de se completar, e não tem jeito, a vida é assim. A gente ganha, perde, mas nunca aprende. Quebra a cara mais uma vez só pra relembrar a lição. E olha, no final, ainda nos falta alguma coisa. Mas talvez a vida seja mesmo ''a eterna busca do algo mais''. E nessa frase, se encontra todo o segredo que eu venho falando do inicio até esse fim. A gente nunca tem tudo, a gente nunca ta satisfeito. O ''a mais'' faz parte do nosso dia a dia, e é assim o nosso ciclo. A gente tem, a gente esquece, a gente quer, a gente corre atrás. Só não se esqueçam que essa busca, é eterna.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Labirinto.

Uma familia japonesa punk. Essa foi a unica coisa que eu consegui notar, no meio de tanta gente tão diferente de mim. Enquanto eu ficava observando as novas pessoas que acabará de entrar na minha vida, noto os olhares de pena para cima de mim. Uma ruiva me chamou muita atenção. Logo que entrei na sala, notei que a ruiva era minha colega. Sentada ao fundo, comecei ficar ansiosa com aquela turma, de umas 30 e poucas pessoas, com todos quietos. Completamente quietos. E dentro de mim, eu iria sair daquela turma e encontrei as velhas pessoas de sempre. Iria sair e abraçar o Bolha, olhar com cara de nojo pro Roger enquanto ele comia alguma comida ruim do refeitorio. Bater na cara da Vic e falar que estou enjoada dela. Falar mal das pessoas com a Andressa. Chamar a Amanda de dadeira e depois correr pra não chegar atrasada na aula da Leda. Mas, nada disso aconteceu. Eu me senti no meio de cobras. E isso parece tão idiota para algumas pessoas, mas eu realmente me senti "sozinha", mesmo com tantas pessoas em volta, eu só queria algumas pessoas insuportaveis, que eu já me cansei de ver todos os dias, mas eram aquelas pessoas que eu podia chamar de amigos de VERDADE. E sabe o que é mais estranho? É pensar que isso vai continuar assim por longos meses e que eu vou contar os dias para que chegue sábado, para mim encontrar pessoas que eu nunca imaginei que fariam tanta falta. Não ligo que isso seja idiota, o que importa é o sentimento verdadeiro que criamos um pelo outro naqueles 15 minutos de recreio na Escola Dolores, aquela, que eu tanto falei mal, hoje faz tanta falta.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

''E agora?''

Eu sinto tanta raiva que quebraria todos seus móveis de mármore agora, mas se não conseguisse, desataria a chorar, pois o que eu quero, ainda não encontrei. Idéias e indecisão tem andando em conjunto comigo, hora me fazendo querer mudar, hora me fazendo desistir. É como se faltasse alguma coisa. Nada comparado a sentimentos fúteis e idealizados. Algo que bem.. não fora descoberto ainda. E se o que eu quiser, estiver muito além do sofá? Muito além de qualquer coisa já vista. E se nem eu souber o que eu quero? É como se eu juntasse todos as idéias sem destino e os pensamentos monótonos e jogasse-los no lixo. E agora, o que me sobra? Ou melhor. O que me falta?


A muito tempo eu não sou o que queria ser, sempre pressionada pela sociedade, tendo que corresponder a expectativa dos outros, acabo deixando minhas escolhas em último plano. Cansei de ter que sempre agradar alguém, fazer as pessoas gostarem de mim, me fazer passar por algo que não sou. Devem gostar de mim pelo o que eu sou, não pelo o que finjo ser. Cansei de máscaras sobre a minha personalidade, cansei de seguir um padrão. Eu quero realmente, ser eu mesma. Tem algo de errado nisso? Posso ser tudo que vocês pensarem, mas eu realmente estarei sendo eu. Quero recuperar meus valores que a muito tempo foram perdidos por essa sociedade. Não que eu não siga regras, mas que eu as faço do meu jeito.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

''Não acaba aqui''

Todo mundo têm um momento na vida quando tudo dói e nada está certo. Todo mundo têm um pedaço do coração que tem sido pisado e destruído. Todo mundo têm aquele arrependimento que não importa o quanto eles tentem, eles não podem esquecer. E todo mundo têm alguém que eles perdera, e não conseguem acreditar que eles realmente se foram. Porque eu sei que é difícil ter forças e às vezes tudo o que você sente é dor. Mas eu sei que as coisas vão melhorar, a vida vai melhorar. E eu sei que existe esperança, eu vejo em seus olhos. Então me leve, me toque. Porque com um pouquinho de amor, nós podemos ganhar essa luta.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

''O que você precisar, se encontra em você''




Eu com meus pensamentos entrelaçados, perdidos em algum canto. Ouvi chamar meu nome, mas fingi não escutar. Andei ouvindo coisas também, sobre eu ser ser diferente. Diferente? Alguns cochichos no ar me julgam fria, estranha, diferente. Eu realmente, não me encaixo em nenhuma categoria fútil. Andam me convidando pra sair, mas eu prefiro permanecer no sofá com minha pilha de livros. Não gosto de rosa e muito menos da última bolsa da moda. Contento-me com um all star velho e um violão bem afinado. Durante a maior parte do tempo, eu penso. Penso, escrevo, transformo. Não quero rótulos, não quero comentários sobre a minha personalidade ou alguem querendo me mudar. Eu não me vejo estranha, mas sim diferente de pessoas com pensamentos vagos. Talvez eu tenha encontrado um refúgio dentro de mim, por isso penso tanto, converso comigo mesma. Não tiro força do dó das pessoas, mas sim de mim, que vim alimentando todo esse tempo com os meus pensamentos.