segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Labirinto.

Uma familia japonesa punk. Essa foi a unica coisa que eu consegui notar, no meio de tanta gente tão diferente de mim. Enquanto eu ficava observando as novas pessoas que acabará de entrar na minha vida, noto os olhares de pena para cima de mim. Uma ruiva me chamou muita atenção. Logo que entrei na sala, notei que a ruiva era minha colega. Sentada ao fundo, comecei ficar ansiosa com aquela turma, de umas 30 e poucas pessoas, com todos quietos. Completamente quietos. E dentro de mim, eu iria sair daquela turma e encontrei as velhas pessoas de sempre. Iria sair e abraçar o Bolha, olhar com cara de nojo pro Roger enquanto ele comia alguma comida ruim do refeitorio. Bater na cara da Vic e falar que estou enjoada dela. Falar mal das pessoas com a Andressa. Chamar a Amanda de dadeira e depois correr pra não chegar atrasada na aula da Leda. Mas, nada disso aconteceu. Eu me senti no meio de cobras. E isso parece tão idiota para algumas pessoas, mas eu realmente me senti "sozinha", mesmo com tantas pessoas em volta, eu só queria algumas pessoas insuportaveis, que eu já me cansei de ver todos os dias, mas eram aquelas pessoas que eu podia chamar de amigos de VERDADE. E sabe o que é mais estranho? É pensar que isso vai continuar assim por longos meses e que eu vou contar os dias para que chegue sábado, para mim encontrar pessoas que eu nunca imaginei que fariam tanta falta. Não ligo que isso seja idiota, o que importa é o sentimento verdadeiro que criamos um pelo outro naqueles 15 minutos de recreio na Escola Dolores, aquela, que eu tanto falei mal, hoje faz tanta falta.

2 comentários:

  1. nossa mais que post mais perfeito . gostei bastante . beijos !

    ResponderExcluir
  2. ooi tem selinho pra você no meu blog http://mallufreitas.blogspot.com/
    Beijos ♥!!!

    ResponderExcluir