"Eu tinha apenas 16, e já achava que eu sabia demais."

A gente, ou, eu pelo menos, só escrevemos sobre nós mesmos quando não estamos bem, e estamos passando por mudanças.

É incrível a forma de que eu mudei de alguns poucos meses pra cá, não, eu não deveria ter amadurecido tanto assim. Das noites de bebedeiras, mudei para as noites calmas, como amigos e risadas. Das músicas ruins, as músicas histórias, e agora, músicas ótimas para mim. Mas essa não é a real mudança. A personalidade. Os pensamentos. A forma de ver a vida. O começo dos sentimentos.

Não procuro mais a beleza nas pessoas, ou a forma de se vestir e muito menos os sentimentos da mesma por mim. Procuro a inteligência. A forma de pensar. As opiniões formadas. O jeito que me olha. A falta de sentimentos. Ao começo dos sentimentos. Alguém que não banalize. Que surpreenda. Que converse comigo até o sol nascer.

Mas isso, muito menos, é um amadurecimento. Amadureci na hora das minhas escolhas, ao escolher um filme que me dê uma lição ao que uma bobagem americana. Ao ouvir músicas que dê sentido a vida, ao ouvir uma música que fale de amores que não existem. Amadureci por dentro e por fora. Amadureci na hora de não fugir dos sentimentos que nascem dentro de mim, muito menos forçá-los que eles nasçam.

Más, a quem diga que crianças são muito mais felizes com sua ingenuidade, não?